São inúmeras as tecnologias que vêm surgindo anualmente, e muitas delas serão disruptivas, mudando o curso da história humana. E a educação será prejudicada? Certamente não, pois todo esse progresso intelectual só está sendo possível graças justamente à educação. Não fossem os excelentes professores do passado, não teríamos os grande cientistas e pesquisadores do presente.
A educação não precisa se preocupar com o surgimento de novas tecnologias, mas sim acompanhá-las para assimilar novas ferramentas e possibilidades de aperfeiçoamento. O papel educacional é o de formação básica direcionada à especialização futura. Desta forma, a base de todas as ciências mantém-se imutável, salvo descobertas extraordinárias que mudam todo o conhecimento humano.
A discussão quanto ao uso de novas tecnologias na educação ganhou força com a popularização do uso do celular. Os professores ficavam sem saber como proceder diante do ostensivo uso destes aparelhos pelos seus alunos. O primeiro impulso foi o da repressão, de proibir os celulares em sala de aula, depois descobriram o quanto podem ser úteis.
Agora temos o problema social. Escolas públicas e privadas estão ficando cada vez mais distantes no uso das novas tecnologias. A distância entre as camadas sociais, tendem a aumentar se não houver uma rápida investida em novos recursos tecnológicos para o ensino público, talvez esteja aí a grande preocupação quanto a possibilidade de prejuízo à educação causado pelas novas tecnologias.
Autor: Arnold Gonçalves
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