Jesus não era um líder de muitas palavras, preferia o “Siga-me” aos longos e robustos discursos de convencimento. Sua liderança era baseada na argumentação do exemplo, seguido de frases impactantes e positivas como “você também pode, e ainda mais”. Outra característica marcante era o perdão perante o erro. Mostrava o caminho certo, e incentivava o causador do erro a prosseguir; “vá, e não peque mais”. Coragem diante dos problemas era outra marca notável. A fé na vitória final mostrava-se inabalável, e por aí vai seus prodígios de liderança.
Tudo isso dito em relação ao Jesus daqueles tempos, mas não é difícil elencar os valores de Jesus de nossos tempos. Hoje Ele anda conosco através da fé. Ele é de fato o nosso líder interior, Àquele que fala por nós sempre que colocamos as mãos na consciência e decidimos fazer o que realmente é bendito. Está aí um líder nato, da natureza estreita que é a relação entre homem e Deus em seu interior. Jesus é a liderança que há em nós, e com ela, tudo podemos e nada nos faltará.
Mas vem você e me diz que isso pouco tem haver com a liderança em nosso mundo corporativo da atualidade. É claro que não reconheceremos Jesus ostentando todos os crachás de diretor de divisão, muito pelo contrário, mas não custa lembrar, que para se chegar ao topo, uma parcela considerável dos seres humanos foram capazes de vender até a alma, mas que este topo termina quase sempre antes de que complete cem anos, e que quem lidera com Jesus em seu coração sabe que a vida nunca tem fim.
Mesmo assim, como a fé e Jesus podem mudar a nossa vida e em lideres nos tornarmos? A sociedade nos reprime de tal forma que nos sentimos costumeiramente um simples mandado. Não esmoreça e continue sua ação de liderança interior com fé e Jesus. Faça dessas ações pequenos atos pelo bendito. Se cada um de nós agirmos com o sentimento de liderança de Jesus, aos poucos mudaremos todo o perfil da sociedade, de forma a estabelecer o paraíso na terra. Nós somos os verdadeiros lideres rumo a vida eterna e é com ação que os bons vencerão os maus.
Autor: Arnold Gonçalves
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