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Para continuar a história... “Um dia, a tardinha, Mônica chamou Roberta para brincar de casinha. Mônica trouxe os seus brinquedos e o seu gatinho. Elas arrumaram tudo direitinho; a sala, a cozinha e os quartos da casinha. Quando Mônica estava terminando de ajeitar tudo, o gatinho...” ... muito esperto e carente de carinho resolveu participar da brincadeira. Afinal, eram tantas pecinhas coloridas, e muitas delas arredondadas, e que faziam um tim tim tim irresistível quando caiam no chão. O bichaninho não teve como se conter e lascou uma patada nas panelinhas da cozinha das meninas. Imediatamente pôs-se a correr atrás das pecinhas que rolavam pelo chão. Roberta ficou bem assustada com esta estranha ação, mas Mônica ficou foi brava e deu uma grande chamada de atenção no gatinho bagunceiro. - Que coisa feia seu gatinho bobo. - Ele também quer brincar. Disse Roberta, após o susto, percebendo a nobre intenção do gatinho da amiga. - É que ele é bobo assim mesmo. Não pode ver uma brincadeira que quer desarrumar. Mônica, sabia que ele só queria brincar, mas estava sem jeito de confessar, a amiga poderia não gostar. - Que nada, vamos deixar ele participar. Vamos amarrar um monte de cordinhas e pendurar toda a casinha. Assim fizeram as amigas em grande algazarra de diversão, e uma a uma as peças penduradas na casinha foram ficando. O gatinho sapeca sumiu por uns tempos, ficou escondido atrás da porta, só espiando, pensando se estariam bravas as duas meninas. Mas dizem que a curiosidade é o mal dos gatos, e aos poucos foi se aproximando. Entre uma lambida e outra, uma orelha para cima e outra para baixo, aos poucos foi se achegando, e quando as meninas terminavam toda aquela montagem, ele já estava tentando um lugar no colo de Roberta. - Vamos lá gatinho! Agora é a sua vez de brincar. Roberta empurrava o gatinho de seu colo, ansiosa por saber o que ele iria fazer diante de tanta cordinha a balançar. - Agora que a gente quer não faz nada. Que safadinho esse meu gatinho. Lamentou Mônica ao ver que o gatinho ignorava os brinquedos e lambia as patas demoradamente. - E ainda vai embora! Mônica não se conformava. O gatinho saiu calmamente e pulou no sofá para pegar o colo de um adulto da família. Mônica e Roberta, cansadas da amarração, deixaram a casinha de lado e para o quintal rumaram em busca de novas brincadeiras. O caso parecia encerrado, mas a noite, que veio chegando, foi bem longa. Papai e Mamãe de Mônica tiveram foi muito trabalho. Ninguém conseguiu dormir naquela casa, de madrugada. O gatinho decidiu que esta era a hora de começar sua brincadeira e quase se enrola todo lutando com tantos cordãozinhos dependurados na casinha das meninas. Autor: Arnold Gonçalves |
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