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Como um professor pode fazer a diferença diante da dificuldade de aprendizagem.

Quando a dificuldade de aprendizagem se mostra persistente, indica que há algum problema impeditivo ao aluno em atingir os objetivos desejados pelo professor, e principalmente pelo seu próprio desejo. Pode ser um problema físico, como a falha de funcionamento do organismo de visão ou audição; pode ser por problemas comportamentais, como por exemplo os causados pela violência familiar; pode ser por problemas neurológicos, como a dislexia; e muitos outros, como os ambientais, como excesso de calor ou frio dentro da sala de aula, etc.

Para que o professor possa ter uma reação adequada diante destes sintomas de dificuldades, antes que a situação se agrave de forma irreversível, é necessário preparo. Os cursos de formação de professores para o ensino fundamental não englobam nenhuma disciplina relacionada às ciências médicas, mais precisamente, em relação a identificação de possíveis problemas que devam ser encaminhados para análise mais aprofundada dos profissionais da área de saúde. Mesmo assim, pelo bom senso, há possibilidade de identificar o aluno necessitado de ajuda médica ou psicológica.

Os professores devem seguir aprimorando-se durante toda sua jornada profissional. As escolas devem favorecer este processo, facilitando o acesso dos profissionais da educação aos mais variados cursos de especialização. Daqui para o futuro teremos cada vez mais a necessidade de professores multidisciplinares e com conhecimentos que vão muito além de sua área de ensino. Com este conhecimento abrangente ficará mais fácil para que o profissional da educação seja capaz de fazer a diferença diante de um aluno com dificuldade de aprendizagem, muitas vezes, com possibilidade de evitar traumas decorrentes da não identificação do problema em seu inicio.

Tomando por base este quadro ideal, onde o professor tenha a capacidade de identificar problemas antes mesmo que eles surjam; e é bom registrar, há necessidade de auxiliares em sala de aula para que isto ocorra. Os fatores que levam ao bullying, violência, desistência, e outros mais; serão certamente minimizados pelo fato de serem identificados antes de sua manifestação. O educador, com o apoio de seus auxiliares, passaria a fazer um trabalho semelhante a o de um médico em seu acompanhamento periódico de prevenção às doenças. No caso do educador, muito mais em relação às doenças sociais do que físicas, embora elas também estejam presentes nas escolas.

Para finalizar este texto, ainda pensando de forma idealista, em todas as escolas haveriam profissionais residentes como psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas, médicos... e tudo o mais que a sociedade tenha necessidade de solicitar para a sua evolução.

Autor: Arnold Gonçalves


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