Ana Luísa de Azevedo Castro nasceu, provavelmente, em 1823, em São Francisco, Santa Catarina e morreu no Rio de Janeiro, onde morava, em 1869. Não se sabe nada a respeito de sua família. Só a constatação de que teve uma educação esmerada, pois estabeleceu um colégio de instrução primária e humanidades para meninas, onde foi professora e diretora.
Ana Luísa foi também membro da Sociedade Ensaios Literários, que em 16 de abril de 1866 lhe conferiu o diploma de sócia benemérita, produzindo artigos em que defendia a instrução da mulher.
Não era comum uma mulher escrever naquela época e, quando o faziam, valiam-se de pseudônimos. Ana Luísa era Indígena do Ipiranga, autora da tragédia Dona Narcisa de Villar. Romance indianista publicado em 1859, um ano antes havia sido seriado em capítulos no jornal A Marmota, do Rio de Janeiro.
Em seu romance, ela conta o amor impossível entre D. Narcisa de Villar, uma jovem portuguesa que se vê obrigada por seus irmãos a casar contra sua vontade, e o índio Leonardo. Desde o início da história já se prevê a tragédia que se anuncia.
Podemos comparar, perfeitamente, seu romance ao de José de Alencar, O Guarani.
Fonte: aliflorfpolis.blogspot.com
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