Nome do Escritor: RoWa Souza

Aldravia

gastei
tempo
precioso
preciso
mais
tempo

Data de Nascimento: 08/02/1970

Foca

Esperta foca focando
olha distante do mar
a foca focada andando
tubarão não vai pegar.

Local de Nascimento: Rio de Janeiro RJ

Cadê?

Onde estamos nós?
Poucos nas escolas;
Poucos na TV...
Muito branco atuando.

Onde estamos nós?
Poucos no congresso.
Poucos na Umbanda...
Muito branco incorporando.

Onde estamos nós?
Poucos protestando...
Muito branco gritando.

Onde estamos nós?
Poucos nós não somos...
Onde nós estamos?

Formação Acadêmica: Superior incompleto em Engenharia Civil

Carnaúba

Carnaúba populeira
Copernícia do Ceará
Cantava a jandaia
Para os tupis
Na árvore do caraná

Pariceira cearaense
Manga da seca
Mostra ao bocó
Essa gente corralinda
Contrária de curubau

Muitos cabras da peste
Já raparam o gato de lá
Foram pra cambirimbas
Sobreviver à vida
Sem a rapadura entregar

Local onde vive: Rio de Janeiro RJ

Favela delas

A filha da minha filha
Criada também sem pai
Já teve sua filha

A filha da filha da minha filha
Como também um dia fui filha
Nasceu e cresce na favela

O barraco que herdei
Quando era somente filha
Divido com todas elas

Fico no morro guardando
A filha da filha da minha filha
Como fazia aquela que comigo fazia

Assim todos os dias
Minha filha e sua filha
Renovam a história dessa família

Deixam tão pequena
Aquela que é a última ainda
Criada pelas outras que já foram somente filhas

Além da guarda repetida
Tenho a minha própria lida
Lavando para outras famílias

Reiterando a luta feminina
Desde lá de trás
Todos os dias

Robson Wagner de Souza nasceu no Rio de Janeiro, em 08 de fevereiro de 1970, domingo de carnaval, às 13 horas. Desde 1983 escreve poesias para conquistar as colegas de turma que apreciavam poesias. Em 1987 ingressa no Colégio Dom Pedro II, ensino médio, em São Cristovão – Rio de Janeiro/RJ.

Espérame amor

Mergulhado no silêncio petardo
Enxerga na memória de menino.
Perdura arrastando o corpo, seu fardo...
Farrapo destas vestes, inquilino.

Pinga dos olhos fulguram as vistas
Bambeia nas mãos, um copo de pinga
História só, de dois protagonistas...
Afoga a saudade nessa mandinga.

Veemente eterno do amor longínquo,
Tragado na respiração pungente,
Destino mudo, sórdido delinquo.

Parece fora ontem tua partida.
Rezo nesses dias desde então ausente...
Morrer, para ver de novo à vida.

Sua vida acadêmica teve início no ano de 2006 na Universidade Augusto Motta, cursando engenharia civil, fazendo somente quatro períodos. Ingressou logo em seguida, ano de 2009, na Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, recomeçando o mesmo curso de engenharia civil, fazendo somente dois períodos. Em 2011 retorna para Universidade Augusto Motta cursando, um período, de Arquitetura e Urbanismo. No ano de 2014 começa a exercer a função de Mestre de Obras, responsável pela construção de dois prédios, na zona oeste do Rio de Janeiro. E logo em seguida, ano de 2015, se forma em Técnico de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, Universidade Estácio de Sá. No ano de 2017 deixa fluir toda sua vocação poética e nunca mais para...

A importante coisa sem importância alguma

Hoje!
Os hipopótamos levantaram primeiro
E lá se foram os meus travesseiros,
Direto para a lagoa,
Bem perto da minha cama de feno,
Amontoados sobre a grama seca,
Onde todos os hipopótamos
Tinham olhos azuis.
Eles submergem dentre as folhas,
Pois o rio seco era banhado,
Por uma luz brilhante,
De uma lâmpada fria,
Que queima a pele fina e branca,
Com listras pretas dos hipopótamos,
Tal como as zebras.
Ei! Acabei de me dar conta
Que eram zebras mesmo!
Nunca foram hipopótamos!
E na verdade,
Seus olhos eram azuis esverdeados.
Eu estou apavorado,
Como pude confundir,
Durante tantos anos,
Zebras com hipopótamos?
Resolvi plantar toda minha angústia,
Num canteiro sobre a laje,
Do edifício ladrilhado
Com pastilhas amarelo ouro,
E num piscar de olhos,
Um jardim de crisântemos
Floresceram no tapete da sala
Que beira a cozinha,
Onde eu tomo meu café da manhã,
Rodeado de borboletas brancas
E um bode de chifres abobadados
Aguarda para comer as migalhas
Do mingau de aveia que esfria
Sobre a copa da árvore sem folhas,
Pois que era verão
E o frio fazia as araras nadarem
No céu molhado pelo mar,
Jogando para cima
Suas águas transparentes...
De vez verde,
De vez azul,
De vez somente água.
Que respinga em mim,
Enquanto penso,
Sobre o meu absurdo,
De confundir zebra com hipopótamo.

Livros publicados:
Nenhum! (10 para serem publicados).

Emanuelly

Jesus andava pensativo entre os prédios da reencarnação procurava um candidato para cumprir uma missão: voltar em terra desbravada pelo comandante Cabral e mostrar a seus irmãos na Terra que tudo pode tendo fé que seja maior que um grão.
Para o grande auditório muitos foram convocados. Espíritos se abarrotavam querendo essa nova encarnação. Faziam tanta algazarra que Jesus teve que intervir! Pedindo que se calassem para poderem assistir.
Após a prece triunfante todo aquele turbilhão só falavam pelos olhos, revelando certa apreensão. Muitos ali não se aguentavam, foram tantos anos de preparação que achavam estar mais que prontos para aquela prelação.
Jesus chamou seu assistente, tal de Pedro Simão! Cochichou em seu ouvido incumbiu-lhe da missão: falar para todos os presentes dessa nova encarnação. E todos escutavam com muito atentos a cada palavra produzida pelo tal Pedro Simão. Mas muitos desanimavam querendo fugir de lá. Eram provas dolorosas que não queriam encarar.
Reencarnaria um só espírito para poder representar o brado retumbante de uma minoria secular: um povo humilhado, tão cansado de lutar! Nasceria em terra adorada uma mulher negra, carioca, espirituosa, filha de militar, com ideia educativa para os conceitos criticar e ajudar a distribuir toda riqueza do lugar. E ainda nessa empreitada escolheria se juntar a uma linda confraria para poder muito ajudar, deixando a porta aberta para quem quiser entrar, buscando bênçãos de Maria e muita paz de Oxalá!
Depois daquela explanação alegaram precisar de mais tempo naquele plano para poderem se preparar. Jesus olhou atento, a toda aquela multidão, que antes estavam prontos para a tal reencarnação. Eis que surge lá do fundo uma voz na multidão, suave e feminina, quase como uma canção. Disse com versos bem fortes: “Senhor! És minha salvação! Deixe que Te represente, clamo a Deus em oração! É chegado o meu momento, estou pronta para missão”!
Simão Pedro desconfiado repetiu-lhe a preleção e também afirmou alto: “Muitos te apontarão”! Jesus, homem sensato, que há todos conhecia, aproveitou aquele fato e a parábola repetia: que ainda nesses dias, bem poucos entendiam, que muitos eram os chamados e poucos escolhidos.
Jesus sem perder tempo e sem muito postergar batiza naquele instante quem vem para o lado de cá: “Eu te chamo Emanuelly! Deus te habita o coração, retorna nesse dia vinte e começa tua missão. Estaremos sempre contigo no décimo primeiro mês comemorando esse dia todos juntos de uma vez. Nessa data abençoada, nesse país que é mãe gentil, coração de toda a Terra, pátria do evangelho, Brasil”.

Site/Blog: Somente no Site do Escritor

Alma incolor

Deslizei sobre o mar
Tiraram-me de lá
Trazendo-me pra cá
Vontade minha não era
De vir para o lado de cá
Acho que enquanto vivo
Nunca mais vou voltar
Apesar de toda guerra
Que tinha na terra minha
Eu preferia a minha guerra
Onde liberdade eu tinha
Os meus inimigos
Tinham tudo a mesma cor
Aqui ficamos amigos
Agora nossos inimigos
São diferentes na cor.
Moramos todos juntos
E agora somos muitos
Várias tribos, uma cor
Trouxe comigo a fé dos santos
Não conheço os daqui
Que todos são brancos
Diferentes de onde eu vim
Nada trouxe comigo
E também nada juntei
Faço aqui o que eu não quero
Sendo o que eu não sou também
Já passaram tantas luas
Que até parei de contar
Cada lua que eu contava
Era mais tempo pra ficar
Fui jogado sobre a terra
Pelas mãos de um capataz
Que de tanto me surrar
Fui e deixei o corpo ficar
Deixo aqui meu corpo velho
Que não me pertence mais
Visitarei a minha terra
Que deixei tempos atrás
Está tudo diferente
Como nunca antes vi
Deixo nela minhas saudades
Vou dela de novo parti
Fui pra uma nova terra
Que agora eu herdei
Por uma estrada livre de pedras
Que nunca antes pisei
Com as flores tão cheirosas
E nenhuma tem espinhos
Notei outros do meu lado
Não caminhava sozinho
Diante de um descampado
Onde a luz adormecia
Todos os pássaros cantavam
E a noite não existia
Tinha uma linda cachoeira
E mal pude acreditar
Os Orixás ali presentes
Todos a nos esperar
Eu com lágrimas nos olhos
Sem ter o que falar
Quando vi estava nos braços
De Nosso Pai Oxalá
Ele falou ao meu ouvido
Filho vamos trabalhar
Voltar pra aquela terra
Que te obrigaram a ficar
Para ajudar todos aqueles
Que te obrigaram a trabalhar
Te bateram e te prenderam
Não te deixaram descansar
Eu fiquei muito confuso
Não querendo acreditar
Como eu tão ofendido
Poderia ajudar
Aqueles que me tiraram a vida
E me enviaram para cá
Oxalá enternecido
Apertou as minhas mãos
Pude ver duas feridas
Cada uma em cada mão
Fiquei tão envergonhado
Parei na hora de chorar
Beijei suas mãos divinas
E voltei para o lado de cá
Me deram uma bengala
Um cachimbo pra fumar
Um copo d’água
E uma vela
Um toco pra sentar
Reuni todos os filhos
Pra poder me apresentar:
Sou um velho da senzala
E vim aqui pra trabalhar
Vocês não estão sozinhos
Vim a todos ajudar
Atravessar esse caminho
Com as bênçãos de Oxalá

EMAIL: robsonwagnerdesouza@gmail.com

Carta aos bretões de 2014

Querida vizinha, como vai? Tenho muito prazer em convidá-la para assistir a copa do mundo aqui em casa. Vai ter tudo de bom: fogos; muita carne; cerveja gelada e alho no pão!
Não repara a confusão! Alguns meninos meus estão muito tristes porque gastei o que não tinha para todos agradar. Minha casa ficou linda para poder te convidar e para poder te receber tinha mesmo que enfeitar!
Perdoa essa bagunça dos pequenos filhos meus. Eles são os meus mais novos e sabiam da tua chegada. Estão querendo se mostrarandando pelas ruas todos juntos a gritar. Liga não que logo passa! Só tão querendo desabafar.
Ah! Que saudade quando a cada um podia esfolar. Mas agora diz meus outros: “Temos que dialogar”! Mas como vê não tá dando certo! Ah! Na minha época de ensinar! A cartilha era o cinto, esse sim, ensinava a respeitar!
Entra minha querida, sei que deve estar cansada! Não se preocupa com o barulho é coisa que não dá em nada. Afinal, é futebol e mais tarde chega o carnaval.
Deus é aqui de casa! Por isso cremos que deixando nas mãos Dele, tudo de bom vai acontecer!
Não tenha nenhum receio! Aqui em casa o mal que praticamos só fere a nós mesmos, aos outros bem tratamos. Nós sabemos receber! Pelo menos nós tentamos! Tem filho meu policial preparado só pra atender você.
Se achega minha amiga senta aqui pra prosear. Olha só toda essa pilha de roupa que tenho pra lavar. Mas roupa suja se lava em casa, ninguém tem nada que saber o que temos pra lavar. Só a gente aqui de casa pra entender! Meus garotos fofoqueiros com esse tal de celular grava tudo o dia inteiro, não dá nem pra disfarçar. Junta tudo nesses grupos que dá pra compartilhar e a fofoca aqui de casa não dá nem pra controlar. Dizem que tem muita coisa que é falsa por aí... Mas em quem acreditar? A televisão também engana! Isso não dá para negar.
Tempos passados meu Fernando, um querido filho meu, não tinha chance de ganhar pra aqui de casa ele cuidar. Parecia que meu outro, o Luiz, o mais popular, era certo que meus outros colocariam ele aqui em casa pra cuidar. Menina tu não sabe o que aconteceu?! Tudo deu uma reviravolta e colocaram Fernando incumbido dessa missão. Quando eu achava que o outro iria ganhar, pimba! Preferiram o irmão! Ah! Essa tal televisão. Não passou nem muito tempo e já tiraram ele de lá, assumindo outro irmão, o mais velho Itamar.
Todo mal a nós fazemos, fica tudo aqui dentro. Não levamos lá pra fora nenhum tipo de desgraça, exploramos a nós mesmos! Tem vizinha aqui de cima que adora usurpar, mas isso não me interessa quem sou eu para julgar.
Menina nem te conto: Tô toda endividada, todinha até o pescoço. Fui lá no agiota pedir pra me salvar, um tal FMI, empresta a juros pra pagar. Como eu estou precisando, voltei nele pra pedir: “Preciso de mais dinheiro”! Foi aquele alvoroço e me disse com voz firme aquele belo moço, que até me envergou: “Pra visita tudo dá carne e os seus que roem o osso”! Mas como sempre prometi que dessa vez vou me cuidar. Falou também de outras coisas,que tive de concordar. Aceitei os juros altos pro dinheiro eu levar.
Esse mês vai ter mais conta que outa vez não vou pagar. Meu Deus que desespero, onde é que eu vou parar? Vou tirar da educação? Dá saúde vou tirar? Tiro da segurança, mas essa festa eu vou dar!
Quem controla minha finança são alguns dos filhos meus. Eles tem essa função! Cuidam de tudo aqui de casa: compra do mês e compra do pão. Mas sempre quando eu preciso nunca tem pra me ajudar. Os do meio que trabalham pra essa casa sustentar. Ah! Quando veem que estou brava trocam minha televisão, me dão outra geladeira, sofá, armário e fogão. Isso eu não vou mentir, presente é muito bom! Eles sabem esses danados que sempre dou o meu perdão. Esperam inteiros quatro anos para eu dar outra explosão.
Minha casa era maior dizimaram meu terreno, uma briga de dar dó. Perdi parte do quintal, sorte que foi um pedaço bem pequeno. Não abri mão de mais nada e o sul ainda tenho!
Fui casada quando nova, meu marido um senhor, que criava nessa terra: horta, peixe, fruta e flor. Mas aí, veio um danado, um lindo sedutor; pele branca diferente do primeiro morador. Ele foi tão violento, sucumbiu o meu senhor, me buchou e foi embora, levando tudo que encontrou. Depois veio outro homem, esse de retinta cor, tinha um troço diferente que também me encantou. Por isso aqui em casa, cada um é de uma cor. Mas são todos minhas crianças, cada qual tem seu valor.
Venha aqui pra minha cozinha que vou te fazer um chá! Espero que acerte, nunca vou me acostumar. Aqui gostamos do café direto do pé tirar, pegar aqueles grãos fresquinhos e jogar no moedor, juntar água fervida e sentir todo sabor. Esses grãos da minha terra que tanta gente que plantou.
Senta aqui minha rainha pra comer bolo de fubá. Tudo aqui do meu terreno, o que planta, aqui dá. Tá gostoso esse bolo? Claro que está! Já comeu até outro, pode comer que tem mais fubá.
Chega aqui pra minha sala pra gente fofocar: “A vizinha aqui de cima, tenho mesmo que contar, ela tem muito dinheiro e armas dela vem pra cá. Ela vive dessa guerra, daqui e de acolá, fabrica tanta arma que não falta gente pra comprar. Parece que tem outros que moram do lado de lá, igualzinho ela aqui de cima, também fazem pra exportar. Financiam outras guerras sem data pra acabar”. Etah! Por que ficou vermelha? Engasgou foi? Levanta o braço vai passar! Não sei onde esses meninos guardam? É muito triste usarem armas sem ter incentivo pra estudar. Viver bem uns com os outros e aprender a se gostar. Mas ficamos em segredo, daquele pássaro tenho medo, ele pode até bicar!
Mas me conta, adoro fofocar: “Aquela guerra do Araque, lá perto de você? Deu no quê”? Desculpa! Não quis te encabular. Esquece tudo que falei e vamos outra coisa fofocar?
Menina! Minha prima aqui do lado já brigou contigo né? Por causa de uma ilha? Nossa! Foi uma surra daquelas! Eu fiquei até com dó dela. Mas nada pude fazer? Eu adoro meus meninos e se fosse eu, nunca que brigava com você. Ela bem que já sabia o que iria acontecer... O importante é que acabou! Deus me livre de alguém querer o que é meu: “Minha Amazônia, meu Pantanal, qualquer coisa daqui do meu quintal”! O que Deus deu a cada um que cuide do seu.
Gostamos muito de ajudar e tiramos da nossa boca para os outros alimentar! Mas deixemos de tristeza e vamos falar de futebol: “Tu que inventou não foi? Aqui no quintal, a gente passa mal! Eles brigam pra valer. E só torcem juntos quando não é contra os daqui. Etah! Que invenção! Você sabia que somos penta campeão...”?
Pode chamar sua família pra vir pra cá torcer. A casa é muito simples, mas não falta pra comer. Temos chá de todo tipo e tudo pra te agradar. Se quiser traz biquíni e vamos todos para o mar.
Tem menino meu que sonha mesmo em ser cantor. Deixei cantar só um pouquinho, antes do jogo começar, é distração pra minha cabeça ouvir um pouquinho ele cantar: "Nessa pele melanina que retemos mais calor, nossos corpos bem mais quentes estão fervendo de amor". Bravo querido! Lindo da mamãe! Agora pro banho e já!
Tá calor vamos à praia? Venha cá se refrescar? Também cá tem cachoeira e o que preferir nós temos cá. O clima aqui é colorido, nosso clima é tropical, esqueça aquele tom de cinza que tem lá no seu quintal. Aquele frio... Minha Nossa! Aquilo pode fazer mal! Aqui vocês abrem a janela dá bom dia para o sol. Tá levando protetor? Pele branca se dá mal!
Só te peço minha amiga avisar para os seus filhos que respeitem minhas meninas, que já devem estar lá, com biquínis tão pequenos e a bunda para o ar. Aqui pode mostrar a bunda sem ser vagabunda! Querendo pode até vê, mas tem que respeitar! O direito de um começa quando do outro terminar!
Fim de jogo... Acabou! Acabou! É vida que segue...
Vou bater nesses meninos que a irmã querem vaiar. Deixa disso seus danados deixa ela entregar o troféu para o ganhador!
Eu falei pra essa menina pra essa briga não comprar! Tenho medo é que algum dia alguém tire ela de lá.
Eu te levo no portão! Vai com Deus e boa viagem! Me liga quando chegar!
Me desculpa alguma coisa que não fiz pra te agradar! Nessa festa ainda sou nova, mas por aqui eu vou parar.
Foi boa tua visita e foi um prazer te conhecer! Querendo sabe o caminho... É só aparecer!

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