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     Nome do Escritor: Arnaldo Soares Caputo
     Estátuas
    Estátuas de gesso  
    Espanto das faces cruas  
    Dos corpos livres  
    Dos traços perfeitos   
    Beleza clássica da arte  
    Dos mínimos detalhes  
    E a estética, a minúncia continua intacta,  
    intocável como uma fonte inegualável  
    Linhas e curvas , leves e precisas  
    As saliências transformam-se plenas e íntegras  
    sob a interação através do mágico contato da  
    matéria, a textura, configurada em estatuetas.  
    SITE/BLOG: www.poesias.omelhordaweb.com.br   
    Teus Olhos
    Seus olhos são como dois negros pontos cintilantes,  
    duas contas preciosas  
    E o desejo se faz vivo a cada olhar seu  
    Você é como a magia, uma força que me domina, a  
    minha fascinação preferida  
    Sentindo o seu perfume de rosa  
    Sereia da minha vida, estrela completa, luz da minha  
    existência e este coração apaixonado  
    Este ser alucinado, sempre será seu em corpo e alma.  
    Livros Publicados: Doze livros publicados.
    Participou de seis antologias. Publicou seu 1º livro de poesias: "Nas
    asas do condor"; Edição 2011; Editora Átomo; Campinas SP.  
    A corda
    Em costante movimentação  
    Libera um fio de tecido  
    Desmancha-se um nó  
    Abrindo-se uma linha  
    Uma saliência  
    Um pedaço minúsculo  
    Fios e cordas  
    Cordas e fios  
    A corda se acaba  
    O fio se desfaz  
          
    Formação Acadêmica: Professor III (História).  
    A anja
    Ao mesmo tempo um sonho,  
    no mesmo instante uma aliança.  
    Ao sabor da brisa,  
    mais uma carícia.  
    Lenta propagação dos minutos.  
    Sequelas que deixam profundas  
    cicatrizes.  
    Um fixo olhar no infinito,  
    uma sede que penetra por entre  
    as células desse corpo.  
    Um delírio preso ao elo singular.  
    Que fonte se esconde.  
    Que razão se aproxima.  
    Uma completa certeza.  
    Ao mesmo tempo perplexa.  
    Vi os seus olhos cintilantes refletidos  
    dentro de um lago.  
    Era tua morada singela.  
    Na presença de uma anja,  
    com suas enormes asas abertas.  
    Quando estava na quarta série primária, sua professora de Português, Dirce, havia falado para a mãe do Arnaldo que ele seria um escritor. Segundo a escritora Arita Damasceno Pettená Arnaldo Soares Caputo escreve muito bem.
      
    O vento
    O vento levou tudo o que tocou,  
    levou folhas que se deixaram em pleno chão.  
    Por onde passa deixa a lembrança  
    de uma esperança que já se foi,  
    longas distâncias na imensidão.  
    Vento é passageiro como se fosse uma brisa,  
    que voltasse com tanta força  
    ao meio ponto onde passou.  
    A gente que sente a sua leveza ligeira  
    coberta de transparencia.  
    Flutuando e atuando em sua melhor grandeza.  
    Desfazendo-se em sonho ao seu contato suave  
    e morno incidindo contra o nosso rosto,  
    acariciando-o por inteiro.  
    Pois se fez livre e solto,  
    como o próprio vento,  
    livre por natureza.  
    Data de Nascimento: 23/09/1965  
    Amor
    Penso em você dia e noite.  
    Penso em você perfeita.  
    Os seus grandes olhos azuis,  
    seu cabelo liso esvoaçante,  
    seus lábios macios, feitos como amoras.  
    O seu corpo de deusa despido e entrelaçado  
    em meus braços, tomados por desejos.  
    E as palavras sufocadas em meu peito livremente  
    a lhe dizer fortemente te amo.  
    EMAIL: asc4848@gmail.com 
    Presença
    Em sua presença, fico confiante e alegre  
    No silêncio que se aproxima  
    Tudo se transforma em ritmo frenético  
    Como é pouco ver além do horizonte  
    Quisera ter asas a imaginação e  
    sonhar longas horas dentro de um  
    barco a deriva cercado pelo imenso oceano  
    de um azul radiante  
    Quem tem esse desejo se esqueçe em querer  
    voltar a tona  
    Ao ver o final da tarde sobre avermelhidão  
    do céu emoldurado de um amarelo cor de ouro.  
    Nascido em 23/09/1965 em Campinas Estado de São Paulo. Filho único de Victória S. Caputo Professor I E Arnaldo Caputo contador. Começou a escrever poemas em 1979, depois contos, novelas, crônicas e trovas. Em 1986 começa a participar de Concursos Literários, categoria poesia e conto. Em 1998 forma-se em História pela PUC de Campinas.
     
    Gota d`água
    Gotas preciosas.  
    E a flôr da mais pura seiva renasce,  
    a luz demais uma aurora.  
    Vida de encanto,  
    repleta de fertilidade.  
    Pensei como criança,  
    ao toca-la pela primeira vez  
    e uma fina garoa começou a cair.  
    O tempo escurece, a chuva cai.  
    Cai fina e penetrante sobre a colina,  
    como fios de linha  
    infiltrando-se sobre a terra.  
    E as pessoas correm da chuva  
    se ficam paradas tornam-se ensopadas  
    é a gota d´àgua que vive tão pouco  
    pois quando amanhece não esta mais viva,  
    estás morta.  
    Local onde nasceu: Campinas SP  
    Folhas silvestres
    Silvestre verde das folhas  
    Do amargo veneno da vida  
    Serena e calada  
    Vazia e sombria  
    Murmúrios dos cantos dos pássaros  
    Magia selvática dos frutos  
    Na relva dos campos dourados  
    Perfumes dos lírios floridos  
    Do aroma selvagem  
    Das folhas silvestres.  
    Local onde vive: Campinas SP  
    Aurora
    Aurora da minha existência  
    Em desfrutar esta maravilha  
    Ao observar a natureza  
    Correndo pelos campos distantes  
    Vivendo ao relento  
    Voando como as gaivotas, bem longe  
    bem acima das nuvens, olhando para trás,  
    para o princípio.  
    Como a doce brisa da vida o ressurgimento  
    de um novo ser, eterno sonhador.  
             
             Site/Blog: www.poesias.omelhordaweb.com.br 
               
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