Quem conta um conto... Aumenta um ponto.

Leia o trecho abaixo e continue se for capaz.

ESTÁ EM SUAS MÃOS

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã? - Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta. Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
Site do Escritor


O SÁBIO E A LUZ: O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz. Era uma vez, num determinado reino vivia um velho sábio. Ele era o mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem solução. Ele sabia tudo de tudo. Existia nesse reino um rapaz que não se conformava com isso. Ele não aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele qual fosse. Durante muito tempo o plebleu ficou arquitetando uma forma de pregar uma peça no sábio. \" Tem que existir uma forma de enganar o sábio. Ninguém sabe tudo de tudo \"... pensava ele. Até que um dia ele descobriu uma forma, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria saída. \"Colocarei em minhas mãos, levemente fechadas, um pequeno pássaro vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro está vivo ou morto. Se ele responder que está morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o vôo. Se ele responder que está vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei. O sábio não terá saída. Assim fez. Diante do sábio ele procedeu como acima exposto, perguntando se o pássaro estava vivo ou morto. O sábio olhou bem nos olhos do rapaz e respondeu: \"Meu bom homem, a vida desse pássaro está em suas mãos \". Muitas vezes, por diversas formas, a vida de outro ser está em nossas mãos. Cabe a nós a responsabilidade de escolher entre matá-lo ou salvá-lo.
Ida - Piranguçu MG


O SÁBIO E O TOLO: Perante Salomão duas mulheres que brigavam Por uma criança viva elas disputavam Mas a sabedoria venceu a confusão pois quem é sábio edifica e apazigua a situação Tomado de saber o rei pois fim a discussão Traga agora minha espada Corta esta criança ao meio, foi a sua decisão mas uma das mulheres foi tomada de compaixão Gritou ao Rei: Não faças tal da criança abro mão O Sábio constrói mas o tolo destrói O sábio entende o tolo contende O sábio apazigua qualquer confusão O tolo insiste com a discussão Quem é sábio é prospero em tudo que faz Enquanto o tolo só anda pra trás Enquanto o sábio constrói o seu lar O tolo na areia tenta edificar O sábio reserva o azeite também O tolo só gasta o azeite que tem Com sabedoria se resolve o problema Se faz justiça pra quem precisar Se queres ser sábio peça sabedoria que o senhor te dá Haja com sabedoria, se preciso abra mão O senhor sabe de quem é a benção, Não precisa fazer confusão.
Ida - Piranguçu MG


O SÁBIO E A VAQUINHA: O sábio e a vaquinha Contam que um velho sábio peregrino estava caminhando com seu discípulo pelas pradarias da velha China. Por dias eles caminhavam sem encontrar o menor sinal de civilização, nenhum rio ou qualquer vegetação de onde pudessem tirar alimentos. Muito ao longe, tiveram a impressão de avistar um pequena casa e passaram a seguir naquela direção. Chegaram a uma cabana de madeira, pararam e calmamente começaram a bater com as palmas das mãos na esperança de serem atendidos. Logo um velho senhor apareceu. Sua pele era queimada e muito curtida pelo sol. As mãos pareciam fortes como as mãos de alguém que preenchia seus dias inteiros com trabalhos pesados. Ao seu lado, timidamente surgiu um menino que espiava curioso. . Os visitantes foram convidados a entrar. Lavaram-se em uma bacia com moderada e limitada quantidade de água. Receberam leite, chá e queijo enquanto conversavam com a dona da casa que aparecera para servi-los. Na manhã seguinte, enquanto preparavam-se para a partida, o velho sábio perguntou: \" Há vários dias andamos por estas pradarias. Nada encontramos, nada vimos. Como podem, vocês, sobreviver por aqui? Serenamente o ancião explicou. Ali atrás da casa temos uma vaquinha. Uma vez por semana, ando cerca de dez horas até um pequeno lago de água empossada da curta época das chuvas. No lombo da vaca consigo trazer vários galões de água. Com a água, nos lavamos e bebemos. Com o que sobra regamos a pequena vegetação da qual a vaca se alimenta e uma pequena moita de chá. Tiramos o leite e ainda aproveitamos para fazer queijo. Desta maneira montamos nosso dia a dia. Gratos, os andarilhos despediram-se a seguiram viagem. Passadas algumas horas o sábio peregrino pára e diz ao seu aprendiz: \"Volte àquela casa, sem ser visto, pegue a vaquinha e traga ela para cá.\" Aparentemente desnorteado e questionando pela primeira vez a índole de seu mestre o jovem obedeceu. No dia seguinte cruzaram com alguns viajantes a quem o velho presenteou com a vaca.O seu aprendiz nada compreendeu. Alguns anos depois o jovem aprendiz tornara-se um peregrino solitário. No meio de seu caminhar reconheceu a região pela qual, há muitos anos, passara com seu mestre. Após alguns dias avistou o que pareceu ser uma pequena vila. Ao chegar lá viu uma venda onde alguns viajantes comiam e bebiam. Sentou-se em uma mesa e pediu uma bebida. Entretido com seu lanche pensou o que teria acontecido com aquela família da qual havia roubado a vaquinha. Certamente haviam morrido todos sem alimentos e sem água. Sentiu-se mal com o que fizera e cambaleou com uma rápida tontura. A moça que servia a mesa aproximou-se rapidamente e perguntou se estava tudo bem. O peregrino respondeu que sim e disse: \"Apenas me lembrei que neste local vivia uma família muito simpática e bondosa. Dividiram comigo o pouco que tinham para se alimentar. Penso o que terá acontecido com eles.\" A moça sorriu e encaminhou o visitante até uma bela casa e explicou, aqui é a sede desta fazenda na qual o senhor está. Por favor, entre e aguarde. O homem aguardou em uma grande sala até que um senhor veio de uma dos quartos. Espantado o andarilho reconheceu o senhor que o recebera em sua pequena casa muitos anos antes. Cumprimentaram-se com alegria e o jovem perguntou: \" O que aconteceu?!\" O velho senhor contou a história: \" Logo após a partida de vocês nossa querida vaca desapareceu misteriosamente. Certos de que não poderíamos viver e buscar água sem ela começamos a pensar em outras alternativas. Começamos a cavar em vários locais até que encontramos, a cerca de duzentos metros de nossa casa, uma nascente subterrânea. Com isto tínhamos água a vontade. Irrigamos a terra e logo tínhamos muitas moitas de chá. Um mercador passou e ofereceu sementes de alguns vegetais em troca de um pouco de chá. Aceitamos e plantamos todos. Os viajantes passaram a saber que aqui tínhamos água e vinham sempre para cá durante suas jornadas. Trocando alimento e chá por outras coisas acabamos por montar uma bonita horta, uma estalagem e um pequeno restaurante. Temos vinte cabeças de gado e toda a minha família veio da cidade para trabalhar conosco. O jovem sorriu aliviado. Não apenas tirara de seus ombros o peso por ter roubado a vaca, mas entendera, enfim, a última grande lição de seu mestre. \" Quando acreditamos que todos os nossos problemas estão resolvidos acabamos por nos acomodar. O que nos parece a solução, pode ser o fim de nosso crescimento \".
Ida - Piranguçu MG


O SÁBIO E O BARQUEIRO: Um sábio atravessava de barco um rio e, conversando com o Um sábio atravessava de barco um rio e, conversando com o barqueiro, perguntou : barqueiro, perguntou : - Diga-me uma coisa : você sabe botânica ? - Diga-me uma coisa : você sabe botânica ? O barqueiro olhou para o sábio e respondeu : O barqueiro olhou para o sábio e respondeu : - Não senhor. Não sei que história é essa. - Não senhor. Não sei que história é essa. - Você não sabe botânica ? A ciência que estuda as plantas ? Que - Você não sabe botânica ? A ciência que estuda as plantas ? Que pena ! Você perdeu parte de sua vida. pena ! Você perdeu parte de sua vida. O barqueiro continua remando. Pergunta novamente o sábio : O barqueiro continua remando. Pergunta novamente o sábio : - Diga-me uma coisa : você sabe astronomia ? - Diga-me uma coisa : você sabe astronomia ? O coitado do caiçara [1] coçou a cabeça e disse : O coitado do caiçara [1] coçou a cabeça e disse : - Não senhor, não sei o que é astronomia. - Não senhor, não sei o que é astronomia. - Astronomia é a ciência que estuda os astros, o espaço, as - Astronomia é a ciência que estuda os astros, o espaço, as estrelas. Que pena ! Você perdeu parte da sua vida. estrelas. Que pena ! Você perdeu parte da sua vida. E assim foi perguntando a respeito de cada ciência : astrologia, E assim foi perguntando a respeito de cada ciência : astrologia, física, química, e de nada o barqueiro sabia. E o sábio sempre física, química, e de nada o barqueiro sabia. E o sábio sempre terminava com seu refrão : \"Que pena ! Você perdeu parte da sua terminava com seu refrão : \"Que pena ! Você perdeu parte da sua vida\". vida\". De repente, o barco bateu contra uma pedra, rompeu-se e começou a afundar. O barqueiro perguntou ao sábio : - O senhor sabe nadar ? - Não, não sei. - Que pena, o senhor perdeu a sua vida TODA!
Ida - Piranguçu MG


O SÁBIO E O REI: O sábio e o Rei Um rei muito prospero, dono de um reino muito rico certa vez teve uma dúvida que o consumiu...\"qual o sentido da amizade?\".Ele pensou,pensou e não achava respostas conclusivas, o rei apesar de toda riqueza que tinha não possuia amigos pois ele nunca sabia se quando alguém se aproximava dele era por amizade ou interesse em sua fortuna. O rei teve então a Ideia de convocar todos os sábios do reino e de outros reinos para ver se algum deles tinha uma resposta convincente e assim o fez, mandou espalhar cartazes por todo o reino anunciando que aquele que respondesse a pergunta do rei ganharia grande quantidade de ouro e bens materiais e no dia anunciado apareceram sábios de todas as partes do reino e de outros reinos e foram ao rei para responder a pergunta mas nenhuma das respostas satisfazia ao rei e quando chegou ao final e os sábios não sabiam mais o que dizer o rei ficou desanimado e com lágrima nos olhos disse a um de seus conselheiros: \"será que eu nunca encontrarei a resposta?nenhum dos sábios respondeu a minha pergunta\" e seu conselheiro lhe disse: Não desanimes majestade ainda há uma esperança, nas colinas deste reino vive um sábio que não veio ate aqui para responder-lhe a pergunta o nome dele é Harry e ele vive sozinho numa casa no alto da colina. O rei ficou muito intrigado com o fato de aquele sábio não ter ido ao castelo para responder a pergunta, até porque foi oferecida grande quantidade em ouro e bens, o rei resolveu então ir ao alto da colina para saber quem era este homem que não foi atrás de riquezas e que era apontado por muitos como o homem mais sábio não apenas daquele reino mas de todos os reinos.O rei pensou que pelo status de homem mais sabio de todos os reinos encontraria uma casa luxuosa no alto das colinas no entanto quando chegou lá encontrou uma casa simples,humilde e encontrou na porta um senhor de longas barbas brancas com aparência frágil e uma serenidade no rosto que o rei sentiu paz só de olhar então aproximando-se dele disse: Boa tarde, o senhor é o sábio Harry? e Harry com um meio sorriso disse: sou Harry mas o sábio fica por sua conta majestade, mas diga o que vossa mejstade faz por aqui? e o rei lhe disse: tenho uma dúvida que me atormenta e meu conselheiro disse que talvez o senhor pudesse respondê-la...qual o sentindo da amizade?nunk tive amigos por medo das pessoas se aproximarem só por interesse nas minhas riquezas. O sábio olhou pra ele,fez cara de pensativo olhando a paisagem e disse;volte amanha majestade e aprenderá uma lição q dará inicio a resposta q vossa majestade tanto procura. E assim no outro dia o rei voltou,os dois conversaram, riram,brincaram um com o outro como dois garotos e os empregados do rei estavam pasmos pois raramente viam o rei sorrindo e quando ele estava com Harry ria quase o tempo inteiro e os dias foram passando e o rei continuava indo a casa do sábio e sempre perguntava a Harry sobre o sentido da amizade e o sábio lhe dizia: aos poucos vc aprende... Um dia ao voltar a casa de Harry o rei percebeu que o sábio estava muito doente, muito mal mesmo e então providenciou para que Harry fosse tratado pelos melhores médicos que existiam,pagou muitas moedas de ouro aos melhores médicos mas Harry estava cada dia mais frágil, até que um dia um médico chegou ao castelo para dar ao rei a notícia que o rei mais temia...o sábio Harry havia morrido e tinha deixado uma carta ao rei q o médico entregou, na carta estava escrito assim: \"Hoje não te chamo mais de rei e sim de amigo pois é assim que eu o considero, você deve estar se perguntando porque não lhe avisei quando te conheci que eu estava doente e quando vc perguntava o porque da falta de ar e das dores eu dizia que era só a idade...bem eu nao queria que pensasse que eu estava interessado nas suas riquezas.Quando você ler esta carta eu já terei partido mas eu quero que você saiba a resposta da pergunta que tanto te atormenta meu amigo...qual o sentido da amizade?bem...quando você passou a me visitar,começamos a rir e compartilhar momentos juntos, pudemos desfrutar um da presença do outro e não nos sentimos mais sozinhos, quando você gastou grande quantidade de sua riqueza com médicos para me curar você demonstrou amizade verdadeira,então caro amigo o sentido da amizade é fazer a vida de outra pessoa mais feliz sem nenhum interesse e quando você fez tudo isso por mim tornou meus dias mais contentes,colocou novamente um sorriso no meu rosto...você me fez feliz sem interesse ate porque eu não tinha nada a te oferecer e posso descansar em paz agora porque vejo que você aprendeu as lições e já tem a resposta.\" Adeus meu amigo!!!!
Ida - Piranguçu MG


O SÁBIO EM SI: O Sábio jamais havia tomado para si algum aprendiz, e jamais o faria. Corriam-lhe lendas, das quais espalhavam-se aos quatro cantos do mundo a respeito de si. Relatos sobre um sábio cruel, risível em sua malevolência, relatos esses, que digladiavam-se com outras versões de um sábio modesto, benfeitor para com todos e bússola moral ao mundo. Não existiam outros sábios, outros eremitas, logo, todas as lendas referiam-se a ele, o sábio em si. Os relatos porém, sejam eles, personificantes de uma figura cruel ou generosa, compartilhavam do fato de que aquele sábio jamais havia tomado para si, um aprendiz. Ele era seu próprio aprendiz, e com certeza não julgava-se um sábio, deveria ensinar, a ele próprio, isso sim estava em suas mãos.
Cassiano - Chapecó SC


AGORA é com você! Clique AQUI!
Aumente um ponto neste conto.