Mais dados biográficos sobre o autor I

1901- 3 de junho, na vila do pilar Estado da Paraíba, nasceu José Lins do Rêgo Cavalcanti, filho de João Rêgo Cavalcanti e Amélia do Rêgo Cavalcanti.
1902- Com a morte da dona Amélia José Lins fica até os cinco anos aos cuidados da tia Maria- a Maria menina de seu romance inicial, que ao casar-se deixa o menino com tia Naninha que cinco anos depois também se casa, deixando.
1911- Entra para o Instituto Nossa Senhora do Carmo do professor Maciel, em Itabaiana.
1912- Transfere-se para a capital do Estado da Paraíba e matricula-se no colégio diocesano
1913- Pio x, dos irmãos Maristas.
1916- Lê "O Atheneu", de Raul Pompéia, leitura que muito o influenciou;
- Escreve, na revista "Pio x", um artigo dedicado ao rei Alberto I, da Bélgica.
1917- Publica, no "Diário do Estado", um artigo sobre Aluízio Azevedo.
1918- Publica artigo jornalístico sobre Rui Barbosa.
- Tornando-se amigo de Olívio Montenegro, que lhe dá a conhecer obras de Stendhal e Russeu.
- Publica no "Diário do Estado" soneto intitulado "Ventura Morta".
1919- Matricula-se na Faculdade de direito do Recife.
1920- Conhece José Américo de Almeida e que dedica grade admiração.
1922- Engaja-se na campanha de Manuel Borba contra o presidente Epitácio Pessoa que quer intervir Pernambuco.
- Colabora semanalmente no "Jornal do Recife".
- Funda, com Osório Borba, o seminário "Dom Casmurro".
1923- Conhece Gilberto Freyre, recém-chegado da Europa, depois de concluir seus estudos graduados na Universidade de Baylor e de pós-graduação na Universidade de Columbia, ambas nos Estados Unidos. E através de Gilberto Freyre que José Lins conhece os poetas e ensaístas ingleses.
- Forma-se em Direito, no Recife.
1924- Casa-se com Filomena Massa (Naná), filhas do Senador Antonio Massa, que lhe deu três filhas: Maria Elizabeth, Maria da Glória e Maria Chistina.
- Passa a escrever, na secção bibliográfica, da Revista "Era Nova"
1925- E nomeado promotor público de Manhaçu (Minas Gerais), onde nas horas vagas lê Marcel Prost e Thomas Hardy.
1926- Abandona a Promotoria e muda-se para Maceió (Alagoas) onde passa a exercer as funções de Fiscal de Bancos.
- Passa a fazer parte do grupo de Rachel de Queiroz, Jorge Lima, Graciliano Ramos, Aurélio Buarques de Holanda, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco e Carlos Oamílio, entre outros.
- Escreve crônicas polêmicas no Jornal de Alagoas, contestando o movimento modernista por Gilberto Freyre.
1929- Escreve "Menino de Engenho" cuja título original era "Memórias de um Menino de Engenho".
1930- É demitido de suas funções e logo após readmitido graças à interferência do amigo José Américo de Almeida.
1932- Publica "Menino de Engenho", no rio de Janeiro e recebe o Prêmio da Fundação Graça Aranha.
1933- Escreve e publica "Doidinho", pela Ariel Editora, do Rio de Jareiro.
1934- Publica "Bangüê" pela Livraria José Olympio Editora, que a partir daí publicará toda sua obra.
1935- Muda-se para Rio de Janeiro a fim de exercer as funções de Fiscal do Imposto de consumo, na qualidade de membro do ministério da Fazenda.
- Lança "O Moleque Ricardo", pela Livraria José Olympio Editora, do Rio de Janeiro.
1936- Publica "Usina"
- Publica "História da velha Totônia", de literatura infantil, ilustrado pelo pintor e cenógrafo Santa Rosa.
1937- Publica "Pureza", pertencente, como "Moleque Ricardo", às obras autônomas do autor.
1938- Publica "Pedra Bonita", romance que dá início ao ciclo do cangaço, fanatismo religioso e seca.
1939- Publica Riacho Doce", pertencente às obras autônomas do autor.
1940- Traduz e publica pela Livraria José Olympio Editora "A vida de Eleonora Duse", de E.A. Reinhat.
1941- Publica "Água Mãe", primeiro de seus livros que não tem o Nordeste como cenário, e sim Cabo frio, no Rio de Janeiro, e como o qual ganha o prêmio Felipe de Oliveira.
1942- Publica "Gordos e Magros", crônicas ensaios literários pela Editora da Casa do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro.
- Publica, com Aníbal Machado, Graciliano Ramos, Jorge Amado e Raquel de Queiroz, "Brandão entre o mar e o amor".
1943- Publica "Fogo Morto", com temática da cana-de-açúcar.
- Publica "Pedro Américo", conferência, pela Editora da Casa do Estudante do Brasil.
1944- Visita o Uruguai e a Argentina, em missão oficial do ministério das relações Exteriores do Brasil, pronunciado várias conferências sobre literatura brasileira.
1945- Publica "Poesia e Vida", ensaios, pela Editora Universal, Rio de Janeiro.
1946- Publica "Conferências no Prata" - tendências do romance brasileiro, Raul Pompéia e Machado de Assis, pela Editora casa do Estudante do Brasil.
1947- Publica "Eurídice", romance desenrolado no Rio, com qual obteve o prêmio "Fábio Prado".
1950- Viaja pela primeira vez à Europa, a convite do governo francês.
1951- Volta à Europa visitando Suécia, Dinamarca e Portugal, chefiando uma delegação de futebol.
1952- Inicia a publicação do romance "Cangaceiros", em folhetins, na revista "O Cruzeiro", ilustrado por Cândido Portinari.
- Publica "Homens, Seres e Coisas", crônicas, pelo serviço de documentação do Ministério da Educação e Saúde.
- Publica "Bota de sete léguas", impressões de viagem.
1953- Publica "Cangaceiros", com qual encerra o ciclo do cangaço, fanatismo religioso e seca.
1954- Publica "A casa e o homem", coletânea de crônicas e ensaios edição da organização Simões.
- Viaja à Europa, conhece a Finlândia.
1955- Viaja à Europa, conhece a Grécia.
- Publica "Roteiro de Israel", edição centro de Cultura Brasil-Israel, do Rio de janeiro.
- E eleito, a 15 de setembro, para academia brasileira de Letras, na cadeira numero 25 de Adalfo de Paiva.
1956- Ultima viagem à Europa, onde se demora por três meses na Grécia.
- Em 15 de dezembro toma posse na Academia de Letras, recebido por Austregésilo de Athaíde.
- Publica "Meus Verdes anos", memórias.
1957- Publica "Presença do Nordestino na Literatura", pelo Serviço de documentação do Ministério da Educação e Saúde.
- Publica "Gregos e troianos", impressões de viagem, pela Livraria São José.
- Publica "Discursos de posse e recepção na Academia Brasileira de Letras".
- Morre (às 1:15 horas do dia 12 de setembro), no Hospital dos servidores do Estado, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi velado em câmara ardente na Academia Brasileira de Letras e sepultado no cemitério São João Batista.
Fonte: www.joselinsdorego.hpg.ig.com.br